No mundo há 39 milhões de cegos e 246 milhões de pessoas com baixa visão (OMS 2016)
No Brasil, 24% da população brasileira possui algum tipo de deficiência, ou seja 45,6 milhões de pessoas (censo 2016), sendo a DEFICIÊNCIA VISUAL a mais comum representando 3,5% da população brasileira. Destes 582 mil cegos , 6 milhões com VISÃO SUBNORMAL e 29 milhões com alguma dificuldade visual, totalizando 35 milhões de pessoas!
A Deficiência visual pode se apresentar como redução da acuidade visual, perda de campo visual, perda de sensibilidade ao contraste, fotofobia, diplopia, metamorfopsia (visão distorcida ondulada), distúrbios visuais de percepção ou como uma combinação destes.
A causa mais comum de perda de visão adquirida em adultos é a degeneração macular relacionada à idade que corresponde à metade dos casos de deficiência visual em adultos. Outras causas comuns de baixa visão incluem a retinopatia diabética, glaucoma, retinose pigmentária, doença de Stargardt, descolamento de retina, uveíte, retinopatia da prematuridade, atrofia óptica, toxoplasmose, acidente vascular cerebral, tumores cerebrais, traumatismos crânio-encefálicos, degeneração corneana e outras.
Em termos simples o deficiente visual pode apresentar desde cegueira total com ausência de percepção de luminosidade até baixa de visão com alguma visão residual e a avaliação detalhada da natureza e a extensão das limitações visuais assim como a determinação da visão residual de cada paciente é que fornecem a base para o planejamento da reabilitação personalizada.
Em adultos, a deficiência visual promove transformação em vários aspectos da vida, como profissional, educacional e recreativo. Idosos, que são o maior segmento dos deficientes visuais, são comumente acometidos também por outras patologias que geram limitações físicas e problemas sociais associados ao envelhecimento, que comprometem a sua independência.
O Programa de reabilitação visual do SENSO envolve atenção integrada em TERAPIA OCUPACIONAL, ORIENTAÇÃO E MOBILIDADE, ADAPTAÇÃO DE RECURSOS ÓPTICOS E NÃO ÓPTICOS, APOIO PSICOLÓGICO, TREINAMENTO EM ACESSIBILIDADE DIGITAL E ERGONOMIA visando promover a melhora na qualidade de vida do paciente e de seus familiares.
Através do programa de reabilitação, os pacientes poderão aprender habilidades compensatórias, desenvolver novas formas para realizar atividades da vida diária, utilizar auxílios ópticos especiais para aumentar a eficiência da visão residual, recebendo também apoio para o ajuste psicológico à nova realidade.
A reabilitação de um indivíduo com deficiência visual pode envolver uma variedade de modalidades de tratamento, incluindo óculos, dispositivos ópticos especiais, aparelhos eletrônicos, software de computador adaptativo, controle de brilho, a modificação do ambiente do deficiente visual, aconselhamento e educação do paciente e da família.